2022
Li que há pessoas que contam épocas por casas onde moraram. Descobri que conto por sentimentos e pessoas.
Neste ano descobri que muitas interpretações que estavam cristalizadas precisam ser revistas e questionadas. Podem existir soluções melhores.
Neste ano vi que namorei um amigo. E em amigo se transformou.
Neste ano perdi um amor. Metais em atrito. Dureza, aço e divergência. Distância.
Se tornou prioridade rever a perda, não negar o que sussurrava e inquietava, e achei que era possível uma solução melhor, reconstruir caminhos, desfazer descuidos de palavras e ações, voltar passo a passo com afeto.
Fui com medo, acostumada a me fechar e seguir, e carregar peso. Quis voltar, soltar o amor. Aprender a lidar com a vida sem ser tão reativa. Descobri que muitas vezes estou errada e não sou só eu, as vezes são apenas feridas se cutucando. Não foi como eu desejei, a outra parte estava bem resolvida. Adulto ele.
Em desalinho, eu. A questão era minha, aprendi. E sigo.
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