Justo quando cheguei no fundo do abismo, não porque pulei mas porque desci com cuidado reconhecendo que era meu. 

Justo quando me integrei e renasci.

Justo quando aprendi a me dar o que um dia julguei que não tive.

Justo depois que aprendi que sou digna, sempre fui, e que sou amada, sempre fui.

Justo quando decidi que não era mais necessário ir no passado desvendar.

Justo quando eu pude resolver sozinha.

A vida me deu um presente. 

A minha mãe. 

E pude abrir o coração para receber amor, carinho e cuidado. Não porque preciso, mas porque faz bem.

Faz bem amar e saber que sou amada.



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