Chegaram significados! Afinal! Você está olhando pela fechadura certa, Alice! Entre....
Claro agora, eu fui visitar Rubi, que na vida real mora com o marido e duas cadelas. Eu moro com Mel, uma cadela e uma gata. Na verdade, o contrário, e aqui mostra uma inversão do tamanho de Mel que devo corrigir, também com calma. Mel mora comigo.
Entrei na sala, Rubi me abraçou e eu pedi desculpas porque cheguei sem avisar. Eu estou na casa de mainha e cheguei sem avisar que ia ficar. Vim quando ela estava na praia e ela chegou e fiquei, não programamos que eu ficaria aqui, ela me convidou e eu fiquei, assim como fiz casa de Sil no Ano Novo. Desapego, naturalidade e liberdade.
Quando chegamos as cadelas não estavam na casa dela e estavam na casa da mãe, deviam estar na casa da mãe. Aqui foi só uma inversão, Cléo e Vida não estão comigo, estão com Mel que deseja parecer com mainha.
A casa de Rubi fica nos fundos na casa da mãe, a casa em si é pequena, mas o espaço na frente dela e atrás da casa da mãe é espaçoso e seguro. Este é o espaço que eu devo aproveitar, neste espaço eu estou na ordem natural e posso me expandir, segura, espaçosa, um espaço na ordem natural onde sou filha, atrás de mainha e adulta, do tamanho dela. Um espaço a ser desfrutado.
A casa de Rubi é pequena e pouco espaçosa: eu tenho um corpo doente e contrito, eu mesma faço isso com ele, porque não aproveito o espaço que ele tem para me expandir, embaraçada em enredos. Eu devo libertar o meu corpo para pertencer ao espaço de segurança e espaço que me pertence, o meu espaço de amor.
O espaço tinha muros altos para proteger de invasão. Eu fui muito invadida quando criança. Os muros são altos e seguros, eu posso me expandir dentro do espaço de segurança. Aquele é o espaço que uma criança precisa. Aquele é o espaço que eu, agora adulta, devo libertar meu corpo para desfrutar, e então posso abrir para o rio.
O problema de Rubi entre o caso com o marido e com o irmão do marido. Aqui sou eu mesma na relação que tinha com mainha e painho. Eu era fiel ao sofrimento de mainha (trazendo para mim mesma), e fiel amorosamente a painho (no papel de esposa-filha preferida dele, um papel que ele não me impôs). Os dois estão simbolizados, estou com saudade do meu pai, eu me emaranhei na relação deles. Eu não sou esposa de meu pai e nem apaixonada pelos problemas de mainha. Eu corto neste momento a fidelidade a este mecanismo. Eu estou restaurando a minha posição na ordem natural.
Mel reaparece na hora de sairmos e estamos com a mudança, a mudança está segura? Está amarrada o suficiente? São coisas que pertence a minha e painho que estão na mudança.
A mudança leva chuva e eu me preocupo, a madeira é impermeável? É, mas o relógio de painho entra água. Aqui sou eu mesma saindo com o que há de sólido na relação com meus pais, a madeira impermeável. O relógio entra água, eu saio da posição de 'esposa' de painho, como filha com afinidade fiel a ele, e também deixo a posição de olhar para mainha e ser fiel ao sofrimento dela e rival.
Eu estou no lugar certo, retomando o meu posicionamento natural na linha da vida!❤️
E o que é o posicionamento natural na linha da vida? Entendi que é a ordem em que a vida flui com mais naturalidade e sem tanta adaptação, tão somente para desfrutar da vida mais plenamente, tão tudo isso.
Simplicidade, o segredo mais profundo deste mundo.
A vida é preciosa demais para que eu saia dela tão embaraçada💞🍃
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