Postaram num grupo agora à noite.
Eu estou voltando para mim.
Chegaram mais alguns significados para o sonho. Hoje contei a Suzana, contando tive o ato falho de chamar a casa da mãe de Rubi (no sonho) de casa de mainha.
O segundo insight chegou quando falei que Rubi não tinha filhos porque tinha escolhido não ter, minha filha está no processo de luto e emancipação dela, é um processo bem solo, assim como o eu.
O terceiro ponto foi o fato de Rubi estar estudando para concurso, eu estudei para concurso para conseguir autonomia.
O inconsciente busca ligações de onde não se imagina. Aqui não cabe censura, o inconsciente não liga pra isso.
Também tenho acordado para outras importâncias, presto atenção em quando mainha fala retorcendo o rosto sem paciência, como ela mesma disse, é o jeito dela e ela não vai mudar a essa altura. Eu compreendo. Vejo este gesto em mim também.. E agora consigo observar que quando mainha age assim não quer dizer sobre mim, mas sobre uma forma dela mesma ser.
Tenho observado como as vezes a forma dela falar faz com que eu me retraia, eu sinto meu corpo se retraindo, a contração eu sinto no meio do peito e depois desce até o estômago. É interessante conseguir observar o meu corpo se retrair, e ao tempo segurar a minha mente no presente e entender que é o jeito dela.
Definitivamente não é sobre mim, apenas eu não entendia antes. Não é uma falha minha que faz ela agir assim as vezes. É uma questão dela com ela e das histórias que ela conta para ela.
Então, a partir das observação de onde eu me contrário, em seguida busco na mente se já agi de forma semelhante com minha filha. As vezes me vejo na exata repetição, e penso, se eu me contrário e me retraio, devo provocar o mesmo nos outros quando replico o que copiei.
É o interessante aprender sobre isso, vou tomando consciência de mim mesma a partir do que foi comum no outro e posso ter assimilado.
É o que desejo, mudar essa percepção que me faz agir como eu aprendi, posso aprender a agir de uma forma menos reativa.
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