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Mostrando postagens de março, 2022
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Um paciente foi ao médico procurando a cura, não parava de soluçar. Entrou na consulta e o médico assobiava e peidava a cada frase. O paciente saiu da consulta diferente: ele agora soluçava, assobiava e peidava a cada frase. Em uma semana voltou ao médico. O médico estava normal! Nada de assobio ou peido, falava frases inteirinhas! - Paciente, aqui de volta!? Já!? - Já! Pegue seu assobio e seu peido e me deixe só com meu soluço!!! Tou eu e a porra da polissonografia, pedi a Deus que deixasse que meus demônios me visitassem para descobrir o que aperreia meu sono. E assim Ele o fez. Eu só não sabia que morava um que eu não conhecia, pra esse não tenho arma. Não ainda. E agora tenho medo de dormir. Pqp! Agora me diga, se já se sabe quais remédios se pode usar, pra quê porra desse exame filho duma besta!??? Mas já que já foi e agora é inevitável o conhecimento, digo a ele: - Fecha o cool e te aquieta que eu vou dormir e amanhã tenho que trabalhar!
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Um luxo de mulher. Fui no mercado deixar umas coisas na costureira. Parei no côco ralado e pedi. Uma mulher sentada mais atrás tomava água de côco na quenga já ralada, vestido de malha e cadeira de macarrão, chinelo nos pés. Segurava a quenga como uma taça, que a moça do côco enchia a cada vez que ia ralar outro, Satisfação era seu nome, tomava e limpava os respingos com as costas das mãos. E como era linda! Fiquei ali olhando e de repente senti o encanto. Uma lindeza de rosto e elegância de gestos! E falei: Tou aqui encantada! Como a senhora é linda! Linda e elegante! Ela sorriu e agradeceu. Pele curtida, olhos relativamente verdes e brilhantes, uns 70 anos. E me respondeu sorrindo: minha filha, obrigada, tenho 14 cirurgias, um pulmão e tirei três costelas, DPOC, sabe? e meu velho está na cama há 30 anos depois de um AVC, mas todo dia cuido e dou cheiro nele, ele não tem uma ferida. Eu tenho 84 anos e só me deito pra dormir, deixo o desânimo me pegar não. O que a gente tem que f...
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É sempre eu comigo. É sempre tu contigo. As ondas se debatem, atritam, divergem. E o meu mar? Quantas correntezas em quantas direções? Quantos naufrágios e âncoras guardados? Escolho ser riacho, só as vezes. Parece mais seguro. Mas sempre chego ao mar, as vezes em ondas e revolta. As vezes suave e serena. É sempre eu comigo.
Ele
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Ele ama? A mim, não sei. Ele é disciplina na presença e solidez, e isso é raro e gostoso. Ele é toque ao dormir, mãos entrelaçadas, e lembra amor quando está desarmado. Ele não é paixão, se era no início, parece que passou. Estar com ele é seguro e agradável, mas não todas as vezes. Muitas vezes sinto vontade de abraçar e ser doce, e até dizer que amo, mas não tem espaço. Noutras não sinto, não tem propósito. Discos e livros. Há momentos em que sinto muita vontade de distância. A paciência dele é curta, as vezes muito curta, e ele pode ser muito soberbo e sarcástico. E isso cansa. Cansa muito ser inadequação. Há momentos em que nenhuma palavra que eu diga parece adequada, e ele contorce o rosto com irritação. Então seus foras desnecessários me cansam. E sinto uma vontade imensa de me levantar e sair. Não, eu não me sinto estúpida, não quando Ele tem esse olhar para mim, eu sinto bater e dá vontade de me fechar. Mas não saio. Ainda há muito a aprender. Ainda não é...