Amor

Amor é o que se sedimenta e cria raiz. 

Não é a criança que exige atenção.

Também não é a que fere com palavras duras.

Isso é duelo. Disputa. Cabo de força. Feridas antigas exigindo atenção e vencedor, cada uma ao seu modo.

Amor não é a espada e nem o general. 

Talvez o Amor seja o que ficou submerso, que alheio às correntezas sabe o seu valor. Amor é a lembrança da Potência dos afetos, do cuidado, da maturidade, dos abraços, dos momentos bons (e até bobos) compartilhados, dos tristes acolhidos.

Talvez o amor seja o que se mostra após a água descansar e ficar límpida.

E no presente ou não, o amor se torna um presente.

 



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ressignificar

Pecado Original

Luz no porão