Duas fotos do instagram, a segunda é do @desencaixotando.me, o que tem escrito nela é bonito. As emoções do sofrimento humano são sempre de segunda mão, ouvi de Bartô numa constelação familiar. Prestei atenção e constato, é fato.
Toda a minha vida efêmera acontecendo enquanto existe, nascendo e nascendo no instante, e a interação com a roda da vida. Vou aprendendo a não mofar o presente, não entregando ele ao passado, como ensina João.
Aprendi dois movimentos, um é pra fora e o outro pra dentro.
Pra fora (embora pra dentro) relaxo no instante, presente no presente do presente, me abro e sem esforço tento apenas estar aberta. Aprendi que o surge são nomes da interpretação, as vezes já consigo só estar sem precisar nomear pra sentir segurança. Se algo surge, sinto e observo, fica e depois se vai.
Pra dentro mergulho no passado que quando foi presente interpretei, reabro as memórias que nomeei com sofrimento, firmo a âncora no presente pro caso de me perder, e quando abro uma caixa o passado se apresenta tal como o selei, então no olhar do agora ele toma nova forma, toca na vacuidade e até se desfaz, não tem mais quem o nomine, já não me interessa mais.
E assim vou seguindo aprendendo a ser mais leve e fluida, um dia vou morrer e quero viver sem dó.
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