Era para ser uma tênue lembrança? Pois bem, não foi o que veio, não de início. Asco, raiva, revolta, medo, incompreensão, assédio moral e sexual, memórias congeladas formaram uma vítima. Um perigo isso! E uma pena, um desperdício. Quase meio século de escolhas voltadas com o olhar para essa criança. A adulta carregava enraizada a criança assustada, não merecedora. E uma crença assim sai fácil não, tem coisa que uma vida só não resolve. Se disfarça, se esconde, se nega, adulto é tinhoso, mas no meio do peito ela está lá, lembrando quem é você, de onde você vem. Um peso vivo e congelado, e adianta ter raiva e negar não, um dia só melhora se fizer as pazes com ela. E então esse dia chegou, afinal! Mas nem pense que ele chega assim, de supetão, divino e gratuito, é um aprendizado que dói. E liberta, como liberta! O acaso: Começou com uma postagem no Instagram, a mulher postou uma figurinha sobre empoderamento feminino. Que audácia! Havia muitos momentos em que a adulta es...
E se o pecado original se referir ao que estamos fazendo com Deus? Se Deus é tudo, universo, estrelas, pedra, neve e cães. E se Deu Deus (assim perdendo uma parte de si), o livre arbítrio aos homens, experimentando Ele a liberdade? E se os homens (imagem e semelhança de Deus experimentando o livre arbítrio), criaram com seu consentimento a mulher, nascida de um pedaço deles para representar seu livre arbítrio (o pecado original). Então temos dois seres criados à sua imagem e semelhança (nascidos da projeção do pecado de Deus no homem e dele no objeto mulher)? E se os homens mantiverem as mulheres puras e controladas, estarão livres do pecado original do livre arbítrio, como cães, pedras, estrelas e universo? Então, no final das contas, a destruição da Terra pelo livre arbítrio do homem, criado pelo que Deu Deus, foi Deus entediado com sua beleza criando algo fora da sua frequência? Sendo o homem a imagem e semelhança de Deus, o deus que inevitavelmente pecou, e sofrendo, destruin...
Sonhei que eu era exposta, eu estava em um grande salão no Oriente, rasgavam a minha roupa e eu era exposta para ser humilhada, eu continuava em pé e não sei bem o que aconteceu, mas tinha vários homens, senti vergonha e medo na camada de cima, mas dentro de mim havia coragem e raiva. Em seguida eu estava em outro grande salão, talvez eu estivesse em cima de um cavalo sentada de lado, participando de uma reunião de homens, lá na frente, em um lugar mais alto, um homem sentado, ele era muito rico. Alguma coisa acontecia e eu era colocada como culpada de alguma coisa injustamente, então comecei a gritar: Eu não tenho medo de homem! Eu não tenho medo de homem! Eu não tenho medo de homem! E repetia isso alto com voz de raiva, dentro de mim havia medo e coragem. Então de repente eu estava em pé, ou talvez sentada próxima do homem rico que falava, ele me olhou com raiva e me deu um tapa ou um murro no rosto e fiquei ferida. E senti a mesma sensação de quando Rui me bateu, medo e raiva, E sen...
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