Escrevo sobre emoções, sobre o que sinto, sobre quem sou, ou estou, no exato momento da escrita. E estou sempre em mudança, acima e abaixo e então no meio, só não erro o rumo, em frente. E até paro e me debato, então sigo.


No caminho escuro tem uma luz que só eu sei, e ela brilha e brilha e brilha. As vezes ela se apaga, ou parece que se apaga. Mas depois volta.

Eu continuo cansada, mas cansei de cansar, então tou cansada e não discuto, só fico e tou, muito. Comecei a caminhar uns passos que eu não queria, tem gente que eu coloquei num pedestal e que eu mesma tou tirando. E tirar dói. Sempre enchi a boca para dizer que ela era melhor do que eu. Não é, é só uma humana igual a todos. E de início fiquei muito triste, como uma pessoa tão linda pode ser também tão feia? Pois tive que deixar ela cair no chão, e nem tinha sapatinho de cristal. São pés de barro iguais aos de qualquer outra pessoa que pisa neste planeta. Sim, sou capaz de dar a minha vida por ela e não, ela não tem poderes especiais, sem a minha idealização ela é só ela. Sem mais e nem menos. Ombro a ombro, olho a olho, sem magia. Ela é uma pessoa comum. Eu também. 

Tu és tão somente uma humana comum.

Eu sou tão somente uma humana comum.

Neste exato ponto começa uma relação equilibrada.


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