Aprender sobre o que é amar, aprender que o amor não é abusivo, não amarra, não menospreza, não desdenha. Aprender que o amor não é dependência nem é disputa, não é subserviência nem é soberbo.
Aprender que amor é escolha, crescimento, liberdade, aprender que cuidado não é amor, embora faça parte dele. E que cuidado misturado com tensão e angústia, não é amor.
Aprender que a forma como vemos o amor, a partir de uma ótica patriarcal, é disfuncional, também é novidade.
Como assim nós mulheres fomos ensinadas a amar a partir de um lugar de falta? Por quê? Para quem?
Como eu reagi ao amor a vida toda até agora? Como eu aprendi que abuso (não sexual) é amor? O quanto eu repliquei esse mecanismo?
Amor exige respeito (em vários aspectos), partilha, cumplicidade, conversa franca, parceria. E principalmente, cuidado para não haver falta de cuidado, eu não abuso de você misturando abuso com carinho para formar o amor. Você não mistura abuso e carinho, aumentando a minha confusão.
Amor é crescimento.
Antes de morrer ainda quero aprender o que é essa forma de amar. Quero aprender com a minha filha e quero aprender com o meu futuro parceiro.
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